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Simecan e CICS debatem com o senador Heinze e o deputado Busato ações para proteção contra cheias


 

A união de forças foi a ênfase para que os projetos sejam executados

 

 

“Mais do que nunca precisamos unir forças para darmos andamento a projetos que tragam resolução para a questão das enchentes nos municípios da região”. A frase do senador Luis Carlos Heinze resume o pensamento das entidades representativas da classe empresarial de Canoas. No encontro realizado na terça-feira (23), promovido pelo Simecan (Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Eletroeletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita) e pela CICS (Câmara da Indústria, Comércio e Serviços de Canoas), empresários e representantes do poder público debateram sobre o Plano de Estratégia de Proteção Contra Cheias e Enchentes. Projetos há, segundo o senador e o deputado Federal Luiz Carlos Busato, ex-prefeito de Canoas, também presente na reunião. “É preciso atualizá-los, pela cota da enchente de 2024, pois foram trabalhados com base nas cheias de 1941”, pontuaram eles.

 

“Precisamos reconquistar a confiança e acreditar no potencial que temos para seguirmos em frente”, destacou o presidente do Simecan, Roberto Machemer, complementado pela afirmação da presidente da CICS, Shirley Panizzi, quando reforçou que o tema é vital para o reavivamento da cidade. “É crucial que tratemos de forma efetiva e rápida”, pontuou ela. De acordo com o senador e o deputado, existem cinco projetos que se encontram adormecidos junto ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Dois deles já possuem licença prévia ambiental e outros dois (referentes às bacias dos Sinos e do Gravataí) estariam recebendo a licença até o próximo mês de agosto para poderem ser licitados. “São projetos que precisam ser apenas atualizados, pois foram feitos há mais de 12 anos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contra desastres naturais, mas que se destinam a toda a região”, afirmou Busato que, na época, era secretário de Obras do Estado. Já o senador ressalta que apenas o Vale do Taquari necessita de um trabalho inicial em projeto de proteção, pois até então não apresentava situações tão drásticas como as ocorridas de 2023 até o presente momento.

 

 

Todos os presentes foram unânimes em afirmar que a união de forças públicas, apartidárias, juntamente com a classe empresarial, é fundamental para que os projetos tenham andamento. “Os representantes políticos estão cientes da necessidade do tema ser debatido com ênfase e agilidade, para que sejam tomadas as resoluções necessárias. Os projetos não serão realizados em dois ou três meses, mas precisamos agir imediatamente”, frisou Heinze. “As chuvas de setembro estão chegando e podem trazer novos transtornos. Portanto, não podemos dispersar esforços neste momento e sim garantir os recursos que são originários da União, ou seja, do Governo Federal”, reforçou Busato.

 

A Encop Engenharia, apresentou o projeto de soluções integradas, via Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional), que está sendo complementado, desde o município de Três Coroas até Canoas. Segundo os estudos realizados até o momento, os complementos necessitam da construção de mais 45 quilômetros de novos diques, elevação de 40 quilômetros de diques existentes, além de 25 novas estações de bombeamento de água pluvial. Pelo poder público de Canoas, falou o secretário de Reconstrução, Roberto Tejadas, ressaltando as ações que o município vem desenvolvendo, principalmente desde a enchente de maio. “Precisamos de recursos federais para as obras e a união de esforços para transformar estes estudos de mais de 10 anos em realidade”, afirmou. Também estava presente a presidente do Fórum das Entidades de Canoas, Maria Isabel Boldini Viegas.

 

De Zotti Comunicações

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