Simecan reúne diretoria e economista da FIERGS prospectando 2022

Encerrando as atividades de 2021, a diretoria do Simecan (Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Eletroeletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita) recebeu o economista da FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), Giovani Baggio, que apresentou as perspectivas de mercado para o próximo ano. Reunidos na quarta-feira (15), o presidente da entidade Roberto Machemer ressaltou a importância da análise a ser considerada, focando num 2022 que vislumbra uma retomada para a indústria, mesmo que pequena, num comparativo ao período pré-pandemia.

Baggio explanou a avaliação baseada em três pilares: o cenário internacional, a cadeia de suprimentos e os setores da economia do Rio Grande do Sul. A economia gaúcha, segundo cálculos da Federação, crescerá mais do que a brasileira, tanto este ano, como em 2022. Em 2021, o PIB (Produto Interno Bruto) do Estado deve ficar em 9,6% enquanto no País o aumento será de 4,6%. Para 2022, a expectativa é de um desempenho de 1,6% para os gaúchos e de 1,0% no Brasil. O que puxa esta diferença, segundo o economista, é o segmento da agropecuária.

O palestrante também ressaltou os segmentos do aço e de semicondutores, diretamente ligados à atuação dos associados do Simecan. A cadeia de suprimentos, segundo ele, permanece com demora na entrega dos insumos da matéria-prima. “Apesar do preço do aço não ter caído, mesmo com a queda do minério de ferro, consideramos que a demora de entrega deve avançar até 2023. Este é um problema mundial”, observou ele.

Numa avaliação geral, resultante de pesquisas da FIERGS, os empresários estão otimistas. “Um total de 36,6% espera aumento da demanda já nos próximos seis meses”, pontuou Baggio. Para uma perspectiva positiva a longo prazo, ele considera que depende do aumento da competitividade da economia brasileira como um todo, possibilitando a retomada do crescimento da indústria no País.

De Zotti Comunicações