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RS precisa qualificar 940 mil trabalhadores em profissões industriais entre 2017 e 2020


 

Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Senai,mostra profissões e áreas em alta nos próximos anos no Brasil

 

Porto Alegre/RS - O Rio Grande do Sul terá de qualificar 940.852 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis técnico, superior e de qualificação entre 2017 e 2020. Esses profissionais trabalham na indústria ou em atividades de serviços ou comércio que atendem direta ou indiretamente ao setor industrial. Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2017–2020, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição. Em todo o Brasil, será necessário qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nesse período.
 
As áreas que mais vão demandar formação profissional no Estado devem ser construção (228.827), meio ambiente e produção (164.933), metalmecânica (144.558), vestuário e calçados (114.072), alimentos (105.821), energia (38.926), tecnologias da informação e comunicação (34.054), veículos (30.430), petroquímica e química (26.592), madeira e móveis (26.110), papel e gráfica (12.643), pesquisa, desenvolvimento e design (8.095) e mineração (5.792).
 
A demanda por formação inclui a requalificação de profissionais que já estão empregados e aqueles que precisam de capacitação para ingressar em novas oportunidades no mercado. “O estudo demonstra a vitalidade do mercado de trabalho no Brasil no horizonte dos próximos quatro anos. Profissionais qualificados terão mais chance de aproveitar as oportunidades que surgirem quando a economia voltar a crescer e as empresas retomarem as contratações”, afirma o diretor geral do Senai e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi.
 
Segundo o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein, inegavelmente a indústria necessita de um maior número de profissionais capacitados e atualizados para as exigências atuais do mercado. “Há um grande número de jovens que não optam por cursos de formação profissional como a possibilidade de uma realização pessoal”, observa Trein. Em 2015, apenas 11% dos estudantes brasileiros cursavam o Ensino Médio simultaneamente com algum curso técnico.
 
De acordo com especialistas responsáveis pela elaboração do Mapa, a área de Meio Ambiente e Produção lidera a demanda por profissionais com formação técnica, entre outros fatores, porque as empresas passaram a ter maior controle sobre os impactos ambientais dos processos produtivos diante de mudanças recentes na legislação. Além disso, ganhos de produtividade podem ser obtidos com a melhoria na gestão do processo produtivo, medida importante em cenário de lenta recuperação econômica.
 
Nessas áreas, deve haver maior demanda por profissionais qualificados em ocupações industriais como supervisores da construção civil, técnicos de controle da produção e técnicos em eletrônica, entre outras.
 
Fonte: SENAI/FIERGS

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