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Associada Maxiforja, há 60 anos presente no Brasil e no mundo


 

Localizada na zona industrial de Canoas, a Maxiforja faz as economias gaúcha e brasileira girarem. Literalmente, já que as peças que saem dos pavilhões da fábrica, fundada há 60 anos, são usadas pelos segmentos automotivo, agrícola e industrial. Muitos dos caminhões e máquinas agrícolas que circulam pelas estradas e campos do País contam com produtos forjados, usinados e conjuntos montados pelos cerca de 800 funcionários da empresa.

 

Se hoje o negócio tem números superlativos, ocupando uma área construída de cerca de 32 mil m² e produção de até 30 mil toneladas por ano, tudo começou com apenas três pessoas. Em 1963, aliás, chamava-se CIME (Companhia Industrial de Materiais Elétricos). Seu primeiro prédio foi construído em um terreno de 4,5 mil m². A finalidade era fazer eletroferragens galvanizadas para o setor de energia elétrica.

 

Até que Arno Augusto Veit Jr., 76 anos, o atual presidente, decidiu comprar as instalações, em 1968, com apenas cinco anos de operação. Ao olhar para trás e ver a diversificação da companhia, ensina que o básico tem papel fundamental nesta trajetória de seis décadas. “O segredo é bastante trabalho e dedicação”, diz ao lado dos três filhos, que optaram por seguir o negócio do pai.

 

Angela, 35 anos, é responsável pelo jurídico e governança corporativa; Gustavo, 34, é o gerente geral; Bárbara, 32, gerente de TI e inovação. Todos destacam a seriedade e a ética de "seu Arno", como o chamam no ambiente corporativo. Embora seja uma empresa familiar, fazem questão de destacar a profissionalização da Maxiforja, o que a tornou uma referência mundial. “Sempre temos foco na área técnica, com equipamentos modernos, processos competitivos e pessoas qualificadas”, justifica Gustavo.

 

Entre os clientes da empresa estão Scania e Mercedes Benz no mercado de caminhões. Já no de máquinas agrícolas, como tratores e colheitadeiras, AGCO, CNH e John Deere. A Maxiforja também tem clientes no exterior, o que representa 12% de sua produção, tendo como principais destinos Estados Unidos, México e Suécia. Arno afirma que a produção cresceu 40% em tonelagem nos últimos dois anos. Além disso, foram feitos investimentos em equipamentos de usinagem, forjamento e ampliação de prédios. Tudo isso relacionado ao fechamento de novos negócios.

 

Em atividade nos três turnos, a Maxiforja incentiva o desenvolvimento não apenas de Canoas, mas, também, de Porto Alegre, Esteio, Sapucaia do Sul, Sapiranga, Cachoeirinha e Gravataí – de onde são a maioria dos colaboradores. Juntos, pai e os três filhos, orgulham-se dos passos que têm dado com muita energia. Eles contam que irão celebrar a data com um evento especial para os funcionários, pois acreditam na importância de quem faz a Maxiforja.

 

Momentos marcantes da Maxiforja:

 

1963 – Início das atividades da CIME, contando com apenas três colaboradores, em um terreno de 4,5 mil m² com área construída de 550 m², com a finalidade de produzir eletroferragem galvanizada para energia elétrica.
1973 – Transferência para o atual endereço e alteração de nome para Maxiforja.
1988 – Inaugurada a forjaria II equipada com Prensa Smeral de 4 mil toneladas.
1991 – Iniciada a produção de peças usinadas de precisão com tornos, retíficas e geradora de engrenagens CNC.
1995 – Início da produção de braços de direção para caminhões e ônibus.
1998 – Produção de componentes do sistema de 3º ponto de tratores agrícolas.
2008 – Início da produção de forjados extrudados a quente.
2016 – Ampliação da área de expedição.
2018 – Implantação do SPM (Sistema de Produção Maxiforja).

 

Fonte: Jornal do Comércio/Mauro Belo Schneider
Foto: Tânia Meinerz/JC

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